VetLab Medicina Laboratorial Veterinária

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Imunoglobulina G em potros (Foal Check)

O neonato eqüino é extremamente susceptível a infecções imediatamente após o nascimento, necessitando de fonte exógena de imunoglobulinas, as quais são primordialmente fornecidas pelo colostro materno, principalmente as imunoglobulinas da classe G (IgG). Potros que não recebem esses anticorpos são denominados "potros de alto risco" em relação à susceptibilidade às infecções, em decorrência da denominada Falha de Transferência de Imunidade Passiva (FTIP).
Sob condições normais, os potros recebem uma quantidade tal de colostro nas primeiras 12 horas de vida que alcançam níveis circulantes de IgGs que irão protege-los de infecções nas primeiras sete semanas de vida. As imunoglobulinas presentes na circulação da fêmea prenha passam para a glândula mamária na última quinzena de gestação, por meio de um complexo mecanismo de filtração e concentração. O potro deve mamar esse colostro o mais rápido possível, o que normalmente ocorre a partir da 2a hora de vida extra-uterina. Com 24 horas de nascido, a quantidade de IgGs ingeridas varia entre 30 e 60 gramas, resultando numa concentração sérica no potro ao redor de 800 mg/dl de IgGs. A absorção das imunoglobulinas contidas no colostro ocorre no intestino delgado, por meio de um mecanismo absortivo especial, que é gradativamente perdido, até se tornar desprezível após 24 horas.
Se o nível sérico de IgGs no potro for inferior a 600 mg/dl entre 12 e 24 horas de vida, a terapia intravenosa com uma fonte de IgGs deve ser considerada. Um colostro com bons níveis de imunoglobulinas é o suplemento adequado nesses casos, mas poucas vezes está prontamente disponível na propriedade. Se o nível sérico insatisfatório for detectado após 24 horas, o tratamento de escolha tem sido a utilização de plasma intravenoso, o qual tem a desvantagem do grande volume necessário para suplementação, além dos riscos potenciais de reações anafiláticas.

Manual de Exames
Imunoglobulina G em potros (Foal Check)

Material: 1,0ml de soro ou plasma EDTA. Enviar em até 2 dias refrigerado ou 30 dias congelado.
Condições de coleta: Jejum não obrigatório.de 8 horas.
Método: Turbidimetria
Comentários: Sob condições normais, os potros recebem uma quantidade tal de colostro nas primeiras 12 horas de vida que alcançam níveis circulantes de IgGs que irão protege-los de infecções nas primeiras sete semanas de vida. As imunoglobulinas presentes na circulação da fêmea prenha passam para a glândula mamária na última quinzena de gestação, por meio de um complexo mecanismo de filtração e concentração. O potro deve mamar esse colostro o mais rápido possível, o que normalmente ocorre a partir da 2a hora de vida extra-uterina. Com 24 horas de nascido, a quantidade de IgGs ingeridas varia entre 30 e 60 gramas, resultando numa concentração sérica no potro ao redor de 800 mg/dl de IgGs. A absorção das imunoglobulinas contidas no colostro ocorre no intestino delgado, por meio de um mecanismo absortivo especial, que é gradativamente perdido, até se tornar desprezível após 24 horas.
Se o nível sérico de IgGs no potro for inferior a 600 mg/dl entre 12 e 24 horas de vida, a terapia intravenosa com uma fonte de IgGs deve ser considerada
Prazo: Mesmo dia.
Preço: R$ 40,00 para pagamento até o dia 5 de clientes cadastrados R$ 36,00.

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