VetLab Medicina Laboratorial Veterinária

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Cinomose

Amostra: 0,5 ml de soro ou plasma (EDTA), secreção vaginal, ocular ou urina.
Método: Imunoensaio Cromatográfico - Antígeno. Sensibilidade 98,8% e Especificidade 97,7%.
Condições de coleta: Jejum não obrigatório. A vacinação não influencia o resultado do teste. O soro ou plasma pode ser armazenado por até 7 dias entre 2 e 8 graus. Para armazenar por mais tempo congelar. Amostras hemolisadas ou lipêmicas não afetam o resultado. Para coleta de secreções usar um swab sem meio umedecido em soro fisiológico, enviar ao laboratório no mesmo dia.
Nota: Esse teste não possui influência sobre a vacina DHPPL (titulação do vírus da cinomose 104.1 EID50/dose) de 1 a 14 dias após a vacinação devido ao fato da titulação do vírus ser muito baixa.
Epidemiologia: Mundialmente distribuído. Acomete todas as idades, no entanto a incidência é mais alta em cães jovens não vacinados expostos após a perda da imunidade materna.
Patogenia: A cinomose canina inicia-se com a inalação viral e replicação nas tonsilas e linfonodos bronquial. Quando este alcança a circulação, cerca de 2 dias após a infecção. Uma viremia célula associada, geralmente nos macrófagos, resulta em rápida disseminação e o vírus pode ser isolado de todos os tecidos linfóides e de linfócitos sanguíneos cerca de uma semana após a infecção.
A progressão da doença é determinada pela rapidez e eficácia ou não da resposta imune. A replicação viral resulta em linfocitólise, é um importante fator na determinação da manifestação clínica.
Incapacidade para limitar a disseminação da infecção, permite a expansão desta para o sistema respiratório, urinário e sistema nervoso central. Pele, glândulas exócrinas e endócrinas são também afetadas.
Infecções bacterianas secundárias a imunossupressão contribuem para o desenvolvimento de vários sinais clínicos que precedem a sintomatologia nervosa, já que os sinais de envolvimento do SNC geralmente não se manifestam até a 4a semana, caracterizando clinicamente o período de incubação de 1 a 4 semanas.
Transmissão: Contato direto - aerossóis.
Sintomas Clínicos:
Sistema Cutâneo: espessamento dos coxins, pústulas;
Sistema Respiratório: secreção nasal, tosse, pneumonia;
Sistema Digestório: emese, diarréia;
Sistema Nervoso: convulsão, mioclonia, paralisia;
Sistema Ocular: úlcera de córnea, conjuntivite.
Sintomas Inespecíficos: hipertermia, prostração, desidratação e apatia.
Diagnóstico Diferencial: Parvovirose, Neosporose, Coronavirose, gastroenterite hemorrágica bacteriana, doenças respiratórias e neuropatias.
Valor de Referência: Negativo.
Prazo: mesmo dia.

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