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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Saúde busca romper 'isolamento' no combate a febre maculosa em distrito

Foram registrados 3 casos da doença em Joaquim Egídio, em Campinas. Maior área rural da cidade considerada endêmica é atendida por um CS.

Fonte: G1

O Centro de Saúde do distrito de Joaquim Egídio, em Campinas (SP), onde foram registrados três casos de febre maculosa neste ano, intensificará os trabalhos dos profissionais na tentativa de romper com o "isolamento" com visitas para orientar diretamente os moradores nas casas e nos comércios sobre os perigos da doença. No entanto, o combate ao carrapato-estrela no ponto turístico e na maior área rural da cidade é um desafio para o único posto da área considerada endêmica.
As confirmações das mortes de um morador e de uma criança de 10 anos, que também reside no distrito, mas esteve num pesqueiro na cidade vizinha de Morungaba, e também de outro caso de uma mulher que visitou um restaurante da região, mas conseguiu fazer o tratamento antes da evolução da doença, motivaram as campanhas educativas. Apesar dos casos, a Vigilância Epidemiológica descarta a ocorrência de surto.
Segundo o coordenado do centro, André Cunha Ribeiro, das 5 mil pessoas que residem na área de 71 km², 65% vivem em fazendas com grandes áreas de vegetação e são analfabetos funcionais. Por esse motivo, a visita nas casas para identificar possíveis focos de infestação da bactéria por onde as pessoas transitam. “A febre maculosa é transmitida pela picada do carrapato-estrela infectado por bactéria que se hospeda em animais que estão nos locais aonde as pessoas vivem como cães, vacas, cavalos, galinhas. Além disso, a área tem espécies silvestres como capivaras, cotias e gambás”, explica.

Além disso, Ribeiro afirma que foi preciso aproximar o diálogo com as famílias, donos de restaurantes e pousadas. “Para chegar essa informação é preciso ir até onde estão as pessoas estão, muitas vezes, em pontos muito afastados e existe muito dificuldade de acesso por problemas de transporte. A preocupação também se estende para os frequentadores dos restaurantes e de pontos de lazer, pois para quem não está acostumado com a vida no sítio, não tem a preocupação de verificar se algum carrapato aderiu a pele e pode ser contaminado”, disse.


As propostas padronizadas determinadas pelo Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) também seguem em paralelo com a distribuição de panfletos e placas. No entanto, os profissionais também orientam as pessoas para plantar e aparar o gramado próximo das casas e deixar os animais domésticos afastados de áreas que podem ser foco de carrapato. “As ações no distrito precisam ser diferenciadas não podemos tratar como um parque que tem delimitações e podemos colocar cercas”, conclui Ribeiro.

O VetLb realiza o exame para cães, cavalos e capivara.

Rickettsia rickettsii – Febre Maculosa

Material: 2,0 ml de soro.
Método: Imunofluorescência Indireta
Prazo: 7 dias úteis.
Código: 65
http://www.vetlaboratorio.com.br/clinicas-e-veterinarios/manual-de-exames/

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