Proteína total e frações devem fazer parte do PERFIL PRÉ OPERATÓRIO
Como a albumina tem função no transporte de fármacos, metabólitos e outras substâncias, sua baixa modifica o estado fisiológico do paciente o que pode interferir com a anestesia.
A albumina é a proteína mais abundante no plasma, perfazendo cerca de 50% do total de proteínas. É sintetizada no fígado e contribui com 80% da osmolaridade do plasma sanguíneo, constituindo, também, uma importante reserva proteica, bem como um transportador de ácidos graxos livres, aminoácidos, metais, cálcio, hormônios e bilirrubina.
A única causa de aumento de albumina plasmática (hiperalbuminemia) é a desidratação.
A concentração da albumina plasmática pode diminuir (hipoalbuminemia) em várias situações:
• dano hepático crônico: insuficiência hepática, a dosagem dos ácidos biliares é mais específico;
• déficit alimentar de fontes proteicas: para a detecção de mudanças significativas na concentração de albumina sérica é necessário um período de pelo menos um mês, devido a baixa velocidade de síntese e de degradação;
• parasitismos, devido a saída de proteínas pelo intestino;
• doença renal (síndrome nefrótico, glomerulonefrite crônica, diabetes);
• síndrome de malabsorção;
• catabolismo aumentado da albumina como consequência de déficit energético, o que estimula a mobilização de reservas de aminoácidos para entrarem na via da gliconeogênese (ex. Hipertireoidismo);
• extravasamento do sistema vascular (hemorragias).
Interferências: Hemólise e lipemia.
Diminuições na relação A/G podem ocorrer em casos de Erlichiose, Leishmaniose, PIF, IRC, insuficiência hepática e infecções.
terça-feira, 2 de abril de 2013
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