O exame imunoistoquímico é um método de patologia molecular (valendo-se da reação antígeno-anticorpo) aplicado em tecidos fixados em formol e incluídos em parafina (biópsias, peças cirúrgicas e de necropsia) e preparados citopatológicos (imuno-citoquímica).
Seu uso aplica-se ao diagnóstico de doenças inflamatórias, infecciosas e neoplásicas. No estudo das neoplasias não só auxilia a determinar a linhagem (imunofenotipagem) dos tumores pouco diferenciados, mas também pode revelar fatores preditivos e prognósticos de alguns tumores.
As principais indicações em veterinária são:
Diagnóstico de neoplasias pouco diferenciadas: um exemplo clássico seria o grupo dos tumores de células redondas onde estão agrupadas lesões benignas como histiocitoma e plasmocitoma ou malignas como melanoma amelanótico e linfomas, muitas vezes indistinguíveis umas das outras na rotina histopatológica.
Diagnóstico diferencial entre tumores e estados reacionais: por exemplo entre proliferação benigna da mama X câncer, inflamação histiocitária X histiocitoma.
Determinação de fatores preditivos e prognósticos de neoplasias: a diferenciação entre os linfomas B e T , (os linfomas T são de pior prognóstico) , a presença e o padrão de marcação (membrana ou citoplasmático) do c-kit nos mastocitomas caninos e o percentual dos receptores de estrogênio e progesterona nos tumores de mama de cadelas estão relacionados ao prognóstico e comportamento da doença. Outro exemplos de marcadores prognósticos são a presença da oncoproteina p53 e o antígeno ki-67( índice de proliferação celular).
Determinação de micrometástases: metástases precoces podem passar desapercebidas no exame histopatológico, e sua identificação pode alterar o prognóstico e conduta terapêutica.
http://www.vetlaboratorio.com.br/clinicas_e_veterinarios.php
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