Chlamydophila spp. é um grupo incomum de bactérias
intracelulares que infecta animais e também os seres humanos.
As Clamídias zoonóticas, com reservatórios em mamíferos são
as C. psittaci (anteriormente Chlamydia psittaci, cepas aviárias), C. abortus
(ex-Chlamydia psittaci, causam o aborto em mamíferos / sorotipo 1, C. felis
(ex-Chlamydia psittaci, a estirpe felina) e provavelmente C. pneumonia (ex- -Chlamydia
pneumoniae). C. felis, C. pneumonia e C. psittaci ocorrem em todo o mundo. C.
abortus ocorre na maioria dos países com criação de ovelhas.
As Chlamydias zoonóticas são transmitidas normalmente por
ingestão, aerossóis, ou inoculação direta no olho. A transmissão venérea também
pode ser importante.
Portadores assintomáticos são comuns. Uma vez transmitida,
os corpos elementares infecciosos da clamídia (metabolicamente inerte,
relativamente estável no ambiente) persistem como comensais na mucosa ocular, respiratória,
gastrointestinal e urogenital, onde podem causar infecções. Absorvida pelas
células através de endocitose, elas se transformam depois de várias horas em
corpos metabolicamente ativos. Dependendo da espécie e localização, os sinais
clínicos podem variar de ceratoconjuntivite, aborto, doença respiratória com febre,
pneumonia e tosse, glomerulonefrite, artrite ou infecções de pele.
Por razões epidemiológicas todos os animais suspeitos, com
sinais clínicos, bem como os animais assintomáticos, devem ser testados.
O VetLab fornece ao
veterinário um diagnóstico rápido, para ajudar a indicar uma terapia específica
acompanhado por medições profiláticas imediatas.
Chlamydophila psitacci - (Chlamydia psittaci ) - Clamidiose
– Psitacose- Ornitose
Material: Aves: Fezes frescas refrigeradas, tecidos
refrigerados ou sercreções em swabs sem meio refrigerados.
Felinos: sercreções em swabs sem meio refrigerados.
Comentários: A transmissão da C. psittaci ao homem ocorre
principalmente pela inalação do microrganismo presente em penas e fezes secas
ou em secreção respiratória de aves infectadas. Em aves, a transmissão ocorre
principalmente por via aerógena, mediante a inalação de excretas secas e
secreções nasal e ocular de aves infectadas. Outras vias de transmissão incluem
ingestão de fezes contaminadas e por meio dos pais nomomento da alimentação dos
filhotes no ninho.
Em estudo experimental com calopsitas, GUZMAN et al. (2010)
detectaram o antígeno em animais infectados com a bactéria apenas no 16º dia
após sua inoculação, período no qual surgiram os sinais clínicos.
Os sinais clínicos podem se apresentar de forma aguda,
subaguda, crônica ou inaparente, dependendo do estado imunológico da ave, da
espécie hospedeira, da patogenicidade do microrganismo, do grau de exposição à
bactéria, da porta de entrada e da presença de outras doenças concomitantes. As
formas subaguda ou crônica são típicas de espécies com baixa suscetibilidade ou
infectadas com uma cepa de virulência moderada.
Um diagnóstico rápido e definitivo é necessário, devido ao
potencial zoonótico da infecção.
O teste não necessita de organismos viáveis. Falso negativos
são possíveis quando a quantidade de antígenos é insuficiente ou no caso de
excreção intermitente da bactéria.
Prazo: Mesmo dia
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