Magnésio eritrocitário (Magnesio Intraeritrocitario, Magnesio Intracelular)
Material: 1,0ml de sangue total em heparina. Estabilidade: R - 7 dias.
Comentários: Colher pela manha, antes da tomada de vitaminas ou suplementos minerais. Enviar a temperatura ambiente. A amostra não deve estar em contato com o gelo. Elemento extremamente fácil de contaminação exógena. Evitar coletar amostra com luvas com talco. A amostra não deve ser manipulada para evitar hemólise.
Informar o uso de medicamentos e polivitaminicos.
O magnésio é, após o potássio, o segundo cátion mais abundante no fluido intracelular dos organismos vivos. É envolvido na maioria dos processos metabólicos, participando no evento da síntese proteica via DNA. Está envolvido na regulação da função mitocondrial, processos inflamatórios e defesa imune, alergia, crescimento e estresse, controle da atividade neuronal, excitabilidade cardíaca, transmissão neuromuscular, tônus vasomotor e pressão arterial.
A concentração sérica de magnésio é resultado de um balanço na ingestão/absorção do íon, biodistribuição dentro do organismo e excreção (tanto urinária quanto intestinal). O influxo de magnésio para dentro da célula e o seu efluxo são ligados a sistemas de transporte dependentes de carboidratos. A estimulação de receptores beta-adrenérgicos favorece o efluxo de magnésio, enquanto a insulina, o calcitriol e a vitamina B6 favorecem a sua entrada nas células.
Aproximadamente 53% do total de reservas de magnésio encontram-se no compartimento ósseo, 27% no músculo, 19% nos tecidos moles, 0,5% nos eritrócitos e 0,3% no soro. O magnésio muscular, aquele dos tecidos moles e eritrócitos, é considerado intracelular, estando ligado principalmente a quelantes como ATP, ADP, proteínas, RNA, DNA e citrato. Embora somente 5 a 10% do magnésio intracelular esteja sob a forma ionizada, esta fração é essencial para a regulação da homeostase intracelular.
A elevação dos níveis séricos de magnésio é geralmente encontrada em pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica, durante a administração de doses farmacológicas de magnésio.
A deficiência de magnésio é definida como uma redução no conteúdo corpóreo total de magnésio. As causas em geral são as doenças do trato gastrintestinal, como síndromes disabsortivas e pós-ressecções de intestino delgado. A hipomagnesemia também pode ser induzida por alimentação enteral prolongada sem suplementação de magnésio e pelo uso excessivo de laxativos. A hipomagnesemia é encontrada em pancreatite aguda e pacientes com controle inadequado do diabetes.
O diagnóstico de graus moderados e leves de deficiência de magnésio não é fácil, uma vez que as manifestações clínicas podem estar ausentes e os níveis séricos de magnésio não refletem o conteúdo corpóreo total do íon. Para estes casos o indicado é a dosagem de Magnésio Eritrocitário
Referência: 2,74±0,10 mmol/l (Bulletin UASVM, Veterinary Medicine 66(2)/2009 ISSN 1843-5270; Electronic ISSN 1843-5378 Magnesium in Canine Epilepsy NEAGU Daniela Mihaela, Elena ZINVELIU, C. POPOVICI, G.GIURGIU, M. MIRCEAN, I. SCURTU)
Prazo: 7 dias.
Código: 959
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