O cálcio é um íon essencial para vários processos vitais ao corpo,
tais como potências de ação, formação óssea, etc. As concentrações de cálcio
circulantes flutuam através da regulação de três principais sítios responsáveis
pelo transporte e estoque do cálcio (intestino, rim e osso).
A concentração de cálcio sérico total é mantida através de um
mecanismo de feedback rigoroso e estão envolvidos neste controle os hormônios
1,25-diidroxivitamina D e hormônio da paratireoide .
A hipercalcemia é um problema clínico relativamente comum,
que ocorre quando a quantidade de cálcio que entra na circulação a partir dos
sítios de absorção excede a excreção de cálcio através do rim e a sua deposição
no osso.
Isso acontece quando há uma reabsorção óssea acelerada, absorção
gastrointestinal excessiva e/ou diminuição da excreção renal de cálcio. As principais
causas de hipercalcemia são o hiperparatireoidismo primário e as neoplasias malignas,
sendo ambas responsáveis por mais de 90% dos casos de hipercalcemia.
Apesar de a hipercalcemia ser um problema comum na prática
clínica, muitas vezes, seu diagnóstico e manejo são pouco discutidos em nível
ambulatorial.
Uma das dúvidas mais comuns do médico clínico é quando
solicitar o cálcio ionizado em vez do cálcio total. A medida do cálcio total compreende
o cálcio ionizado (ou livre), o cálcio ligado a proteínas e o cálcio complexado
a pequenos aníons inorgânicos e orgânicos. Em indivíduos normais, esta distribuição
se dá da seguinte maneira: 50% do cálcio total é composto pelo cálcio livre,
40% pelo cálcio ligado a proteínas e 10% pelo cálcio complexado.
Esta relação se mantém estável desde que não haja alteração
do pH e das proteínas séricas. Em indivíduos sem essas alterações, a aferição
do cálcio total é extremamente confiável e não existe motivo para a solicitação
de cálcio ionizado.
A correção do cálcio pelos níveis séricos de albumina é uma
ferramenta útil em pacientes idosos e desnutridos; todavia, estudos atuais
mostram que esta não deve ser utilizada em pacientes renais crônicos, indivíduos
internados em unidades de terapia intensiva ou indivíduos em que, além da
alteração das proteínas séricas, apresentem também alteração do pH sérico.
Nesses casos, se deve solicitar o cálcio ionizado.
NOVO PAINEL
ESTUDO DA CALCEMIA - é uma ferramenta de diagnóstico para auxiliar no diagnóstico das causas de hiper e hipocalcemia.
Exames realizados:
PTH 1-84
Vitamina D3 (25 dihidroxi)
Cálcio Ionizado
Cálcio Total
Fósforo
Relação Cálcio : Fósforo
Exames realizados:
PTH 1-84
Vitamina D3 (25 dihidroxi)
Cálcio Ionizado
Cálcio Total
Fósforo
Relação Cálcio : Fósforo
Hipo / hipercalcemia pode ser causado por uma grande variedade de doenças. Estas doenças podem ser classificadas naquelas que são dependentes da PTH ou independentes da PTH, tornando assim a medição da PTH vital na classificação da hipo / hipercalcemia.
A hormona paratiróide (PTH) 1‑84 é o péptido de 84 aminoácidos de cadeia simples de comprimento total produzido pelas glândulas paratiróides em resposta à diminuição das concentrações extracelulares de cálcio ionizado. O seu papel principal consiste em aumentar os níveis séricos de cálcio mediante a estimulação da libertação de cálcio a partir do osso e a respectiva reabsorção renal no túbulo distal. No túbulo proximal, a PTH estimula a síntese do calcitriol, que por sua vez aumenta a absorção intestinal de cálcio e exerce uma resposta endócrina na secreção da PTH ao nível da paratiróide. A PTH diminui também a reabsorção renal do fosfato no túbulo proximal, diminuindo desta forma o fosfato sérico
Os distúrbios de funcionamento da glândula paratiróide provocam o aumento (hipercalcemia) ou a diminuição (hipocalcemia) do nível de cálcio no sangue através de uma alteração da secreção de PTH. A detecção do hipofuncionamento da glândula paratiróide (hipoparatiroidismo) exige um teste de sensibilidade elevada para poder detectar um nível de PTH que se encontre substancialmente abaixo do normal.
O ensaio PTH (1‑84) é um ensaio de PTH de última geração, porque mede especificamente a molécula biologicamente intacta de PTH, a PTH (1‑84). Este dado pode ser vantajoso em doentes com insuficiência renal crónica, uma vez que ficou demonstrado que os fragmentos de PTH (i.e. PTH 7‑84) se acumulam nos doentes renais, presumivelmente devido a uma redução da excreção.
Os distúrbios de funcionamento da glândula paratiróide provocam o aumento (hipercalcemia) ou a diminuição (hipocalcemia) do nível de cálcio no sangue através de uma alteração da secreção de PTH. A detecção do hipofuncionamento da glândula paratiróide (hipoparatiroidismo) exige um teste de sensibilidade elevada para poder detectar um nível de PTH que se encontre substancialmente abaixo do normal.
O ensaio PTH (1‑84) é um ensaio de PTH de última geração, porque mede especificamente a molécula biologicamente intacta de PTH, a PTH (1‑84). Este dado pode ser vantajoso em doentes com insuficiência renal crónica, uma vez que ficou demonstrado que os fragmentos de PTH (i.e. PTH 7‑84) se acumulam nos doentes renais, presumivelmente devido a uma redução da excreção.
Níveis baixos de magnésio provocam diminuição dos níveis de cálcio resistente à regulação pela vitamina D e pelo paratormônio. Para recuperar a função normal, é necessária a reposição simultânea de magnésio e de cálcio.
A vitamina D não é fabricada na pele de cães e gatos, como é em seres humanos. Eles obtêm toda a sua vitamina D de seus alimentos, ou de suplementos.
Estudos verificaram que a maioria dos cães e gatos têm níveis insuficientes de vitamina D no sangue.
Insuficiente não significa deficiência. Uma deficiência de vitamina D causará raquitismo que está associado com deformidades ósseas.
Insuficiências da vitamina D em cães tem sido associada a uma série de doenças graves tais como muitos tipos de tumores, doença inflamatória do intestino, doença cardíaca, doença renal, hepatite inflamatória, doença auto-imune e mesmo lesões orais em felinos.
Estudos verificaram que a maioria dos cães e gatos têm níveis insuficientes de vitamina D no sangue.
Insuficiente não significa deficiência. Uma deficiência de vitamina D causará raquitismo que está associado com deformidades ósseas.
Insuficiências da vitamina D em cães tem sido associada a uma série de doenças graves tais como muitos tipos de tumores, doença inflamatória do intestino, doença cardíaca, doença renal, hepatite inflamatória, doença auto-imune e mesmo lesões orais em felinos.
Por que dosar o PTH 1-84
Os ensaios de PTH mais antigos como os de Radioimunoensaios PTH intacto, ainda reconhecem a fração 7-84 do PTH. Esses ensaios, desenvolvidos na década de 1980, ainda são os mais utilizados na prática clínica atual. Diversas evidências indicam que o fragmento PTH (7-84) contrapõe-se à ação de ressorção óssea do PTH (1-84). Portanto, é possível que a influência do PTH sobre o tecido ósseo seja mais bem avaliada considerando-se não a concentração absoluta dos níveis de PTH, mas as concentrações dos diversos peptídeos com capacidade de influenciar a ação óssea desse hormônio. Esse problema torna-se particularmente importante na IRC, situação em que a secreção de PTH (7-84), bem como de outras frações que podem não ser reconhecidas pelo iPTH, aumenta significativamente.
Mais recentemente, surgiram os ensaios de PTH de terceira geração, PTH 1-84, os quais devem reconhecer apenas o hormônio biologicamente ativo, sinalizando a possibilidade de avanço na avaliação do hiperparatireoidismo secundário da IRC.
O ensaio PTH (1‑84) é um ensaio de PTH de última geração, porque mede especificamente a molécula biologicamente intacta de PTH, a PTH (1‑84). Este dado pode ser vantajoso em doentes com insuficiência renal crônica, uma vez que ficou demonstrado que os fragmentos de PTH (i.e. PTH 7‑84) se acumulam nos doentes renais, presumivelmente devido a uma redução da excreção.
Os ensaios de PTH mais antigos como os de Radioimunoensaios PTH intacto, ainda reconhecem a fração 7-84 do PTH. Esses ensaios, desenvolvidos na década de 1980, ainda são os mais utilizados na prática clínica atual. Diversas evidências indicam que o fragmento PTH (7-84) contrapõe-se à ação de ressorção óssea do PTH (1-84). Portanto, é possível que a influência do PTH sobre o tecido ósseo seja mais bem avaliada considerando-se não a concentração absoluta dos níveis de PTH, mas as concentrações dos diversos peptídeos com capacidade de influenciar a ação óssea desse hormônio. Esse problema torna-se particularmente importante na IRC, situação em que a secreção de PTH (7-84), bem como de outras frações que podem não ser reconhecidas pelo iPTH, aumenta significativamente.
Mais recentemente, surgiram os ensaios de PTH de terceira geração, PTH 1-84, os quais devem reconhecer apenas o hormônio biologicamente ativo, sinalizando a possibilidade de avanço na avaliação do hiperparatireoidismo secundário da IRC.
O ensaio PTH (1‑84) é um ensaio de PTH de última geração, porque mede especificamente a molécula biologicamente intacta de PTH, a PTH (1‑84). Este dado pode ser vantajoso em doentes com insuficiência renal crônica, uma vez que ficou demonstrado que os fragmentos de PTH (i.e. PTH 7‑84) se acumulam nos doentes renais, presumivelmente devido a uma redução da excreção.
http://vetlaboratorio.com.br/vetlab.php?mID=37&iID=65&bid=474
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