Material: 1 ml de soro ou plasma EDTA. Estabilidade: R - 2 dias e C - 6 meses
Método: ELISA
Condições de envio: Refrigerado
Prazo: Mesmo dia
Código: 683
O VETLAB OFERECE 5 EXAMES DIFERENTES PARA DETECÇÃO DESTE VÍRUS
Recebemos amostras de todo Brasil http://www.vetlaboratorio.com.br/clinicas-e-veterinarios/primeira-vez-no-vetlab/
RECOMENDAÇÕES QUANTO A UTILIZAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA TESTE DE CINMOSE AG.
0 – 3 DIAS DE INFECÇÃO:
Nenhuma amostra – período onde não é evidenciada uma titulação viral detectável nas amostras recomendadas para o teste.
4 – 6 DIAS DE INFECÇÃO:
Melhor amostra – SANGUE TOTAL/SORO.
Segunda Opção: Conjuntiva.
Nesta fase estará ocorrendo viremia e não há ainda uma produção de
anticorpos pelo organismo animal. Alguns animais (em torno de 50%) podem já apresentar nesta fase uma multiplicação viral nas células epiteliais e sendo assim estar liberando vírus pela secreção conjuntival. O animal pode apresentar nesta fase sintomas leves como perda de apetite, hipertermia, prostração leve, lacrimejamento, etc.
OBS: Devido à multiplicação do vírus da Cinomose ocorrer no interior das células mononucleares do sangue, alguns autores recomendam que seja utilizada amostra de sangue total no lugar do soro.
7 a 14 DIAS DE INFECÇÃO:
Melhor amostra – CONJUNTIVA
Segunda opção: SANGUE TOTAL/SORO
Esta é a fase de maior intensidade de multiplicação viral nas células epiteliais, por isto recomendamos a utilização de amostras de conjuntiva. Cerca de 98% dos animais afetados apresentam uma multiplicação viral nas células epiteliais.
Nas amostras de soro alguns animais (25 a 50%) podem apresentar uma alta titulação de anticorpos no sangue promovendo assim uma neutralização do CDV não sendo então detectado pelo teste. Nesta fase o animal apresenta sintomas leves, porém um pouco mais evidentes como lacrimejamento excessivo, perda de peso, anorexia, febre, prostração e leucopenia.
14 a 28 DIAS DE INFECÇÃO:
Melhor Amostra – CONJUNTIVA
Segunda Opção – não recomendamos a utilização de nenhuma outra amostra.
Esta é a fase dos sintomas mais severos como dispnéia (quadro respiratório), vômito, diarréia, conjuntivite, lesões dermatológicas, perda de peso excessiva, leucopenia severa e 30 a 50% dos animais podem apresentar convulsões. Esta é a fase também de maior mortalidade. Isto é um sinal que o animal não está
respondendo a infecção. Animais que apresentam este quadro mostram uma liberação viral em amostras de conjuntiva em quase 100% dos casos. Já a titulação viral no sangue é geralmente é baixa, não sendo recomendado a utilização de amostras de soro.
Outros animais podem apresentar uma melhora clínica ou uma estagnação do quadro clínico indicando assim uma resposta imunológica suficiente. Neste caso o animal pode vir a apresentar resultado falso-negativo no teste mesmo em amostras de conjuntiva, pois não estará liberando mais vírus pelas secreções de células epiteliais.
ACIMA DE 29 DIAS:
Melhor Amostra – CONJUNTIVA (Animais com sintomas sistêmicos sem sintomas neurológicos).
Melhor Amostra – FLUÍDO CÉREBRO ESPINHAL – LÍQUOR (Animais com sintomas neurológicos como convulsões, mioclonias e paralisias sem sintomas sistêmicos graves).
Cerca de 5 a 15% dos animais que desenvolvem a doença na sua forma mais grave chegam nesta fase. Isto é devido a vários fatores (ligados à cepa viral, resposta imunológica, etc.). Nos animais que apresentam sintomas neurológicos a multiplicação do CDV estará ocorrendo quase que exclusivamente no tecido nervoso. Por isto nestes casos não é indicado o uso do teste em amostras de conjuntiva, sendo líquor a amostra de escolha. Vale lembrar que nesta fase alguns animais podem apresentar sintomas respiratórios o que geralmente está ligado a infecções secundárias e não pela multiplicação viral.
Avaliação de um kit de imunoensaio cromatográfico para detecção do antígeno do vírus da cinomose em cães com sinais sistêmicos ou neurológicos da doença
A cinomose é uma doença multisistêmica altamente contagiosa, que pode levar a graves sequelas e até ao óbito. Diferentes tipos de exames podem ser usados para o diagnóstico ante mortem da cinomose, entretanto, devido ao curso imprevisível da doença, o diagnóstico final permanece incerto em alguns casos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do teste comercial de imunoensaio cromatográfico para detecção de antígeno (Ag) da cinomose em 33 cães com suspeita de cinomose canina, comparandose ainda a frequência dos sinais clínicos e neurológicos entre cães positivos e negativos. Em 27/33 o material foi coletado da mucosa ocular, em 5/33 foi coletado do LCR e em um animal o material foi coletado da mucosa ocular e do LCR. Em 14/33 cães foi realizada também a técnica da reação em cadeia da polimerase precedida de transcrição reversa (RT-PCR). O teste do Ag foi positivo em 7/13 casos confirmados, sendo que todos esses apresentavam sinais sistêmicos, porém em nenhum cão que apresentou apenas sinais neurológicos o teste do Ag foi positivo. Em seis cães negativos pelo teste do antígeno o resultado da RT-PCR foi positivo. Os resultados obtidos neste trabalho evidenciaram que o teste do Ag não auxiliou no diagnóstico da cinomose em muitos casos com sinais sistêmicos e neurológicos, permitindo ainda que vários casos apresentassem resultados falso-negativos.
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 33, n. 6, p. 2383-2390, nov./dez. 2012
O VetLab recomenda sempre o disgnóstico através do teste Cinomose Total http://www.vetlaboratorio.com.br/clinicas-e-veterinarios/manual-de-exames/cinomose-total/
2 comentários:
em qual fase fica mais facil visualizar um corpusculo de Lentz esfregaço sanguíneo de sangue com EDTA?
Entre o quinto e sétimo dia de infecção, nesta fase o corúsculo de inclusão pode ser visualizado em linfócitos, monócitos , neutrófilos e hemácias.
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