Nos últimos anos, diversos autores têm demonstrado a boa acurácia do teste de disco-difusão com cefoxitina para o diagnóstico da resistência à oxacilina em estafilococos. Para os Staphylococcus, os testes com disco de cefoxitina seriam, no mínimo, comparáveis em acurácia aos testes com disco de oxacilina, porém em geral o primeiro teria leitura mais fácil, devido ao maior halo e à possibilidade de ser lido usando luz refletida, e não transmitida, como no caso do disco de oxacilina. Assim, segundo o Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI), que introduziu os pontos de corte de cefoxitina para os estafilococos em 2005, para o S. aureus o disco com cefoxitina deveria ser preferido ao de oxacilina.
Cabe lembrar que os estafilococos diagnosticados como resistentes à oxacilina devem ser tratados como também resistentes a outros betalactâmicos (penicilinas, carbapenêmicos, cefalosporinas e combinações de betalactâmicos com inibidores de betalactamases), independente dos resultados dos testes in vitro com esses antimicrobianos, visto que o mecanismo de resistência é o mesmo e testes in vitro com esses antimicrobianos têm menor acurácia como preditivos da presença do gene mecA do que os testes com oxacilina ou cefoxitina.
http://www.vetlaboratorio.com.br/clinicas-e-veterinarios/manual-de-exames/cultura-e-anti-grama-aerobios/
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